quarta-feira, 13 de julho de 2011

O amor (cego) do parto se revela.



Eu sei minha doce menina.
Que quando o guri na rua desponta.
A noite parece mais longa.
E o sono se esquiva a vir.

Não chora sofrida mulher.
Seu guri ainda tem volta.
A favela um dia se acalma.
E no ensino ele vai prosseguir.

Juliana Almeida


P.S.: Nesse caso a relação entre o título do poema com o poema em si e a música é de extrema importância. 

Sobre a música e o vídeo: 
_Nome: O meu guri.
_Composição: Chico Buarque de Hollanda. 
_Interpretação: Chico Buarque de Hollanda.



3 comentários:

  1. Difícil pra moça aceitar a falta do guri.
    Mas quem ama, ama até sem ver.

    Flores!

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  2. Linda música do Chico!
    O poema é bem gostoso de ler e mostra uma esperança que, cá entre nós, os brasileiros sofridos têm de sobra. =)

    Parabéns, Ju!

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  3. Lu, minha doçura de luz, sabe que sua presença é sempre cheia de cor. Amo você.
    Rodolfo, fiquei muito feliz com o seu comentário, pois você conseguiu captar o que eu quis realmente dizer,quis realmente mostrar a face esperançosa, fui direta, fiz um contraste com a subjetividade da música! Agradeço pela sua presença, sabe que gosto muito de tu! Beso.

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